Texto: Eduardo Bernasconi / Vídeo e Fotos: João Mantovani
O conjunto do BMW M2 é demais. Motor fortão na dianteira, tração traseira com diferencial parcialmente bloqueado, distribuição de peso 50/50 entre eixo dianteiro e traseiro, além da possibilidade de desligar totalmente as babás eletrônicas. É isso aí: dá para fazer praticamente o que quiser com ele, sob conta e risco de quem ousar.
Há pouco tempo, a BMW ofereceu por aqui o 1M, um cupê esportivo endiabrado mas que rapidamente saiu de linha (infelizmente). Mas agora, com o M2, que segue a mesma receita, os apaixonados por esses kartizinhos superequipados têm com o que se divertir. A gente ama – sempre amou – os BMW M3 e mais recentemente o M4, mas ambos custam mais e não sei se são tão arruaceiros quanto essa pequena nave de R$ 379.950. Seus 1.495 kg parecem muito menos pois rende como um atleta profissional.
Com toda eletronica ligada, o risco de fazer besteira é pequeno. Mas uma tocada grosseira vai fazê-lo arrastar a frente com as luzes de ESP e controle de tração piscarem no painel. Para acelerar bonito, sem riscos e com diversão, é preciso estar no lugar certo (pista), com segurança. Uma certeza ao se fazer arruaça: os dois pneus traseiros acabam rapidamente e são os Michelin Supersport R19. Eles custam bem caro. 
Seu câmbio de dupla embreagem e sete marchas tem trocas de marchas bem rápidas, para cima e em reduções, e o diferecial do tipo LSD (Limiter Slip Differential) faz com que as duas rodas tracionem com vontado, quando exigido.
A BMW vende um pacote eletrônico que eleve o limite de velocidade dos 250 km/h programados pela fábrica e vai até 270 km/h. Quem quiser ainda mais, basta abrir mão da garantia e chegar em alguma oficina especializada neste tipo de preparação para ganhar ainda mais performance. Certamente veremos alguns M2 em provas de velocidade máxima, Track Day e outros.
