A Rolls-Royce anunciou nos últimos dias que está encerrando a produção do Dawn, O modelo estreou no Salão do Automóvel de Frankfurt em 2015, com o foco em atrair compradores mais jovens. O conversível foi o mais vendido da história da fabricante britânica, e agora se despede sem deixar um sucessor para a sua vaga.
Para a criação do Dawn, a fabricante utilizou o cupê Wraith como ponto de partida. Durante o projeto a montadora removeu cerca de 80% das linhas “desnecessárias” para criar um veículo exclusivo. O resultado das mudanças tornaram o modelo um dos conversíveis mais silenciosos do mundo com uma cabine “privada e chique”.
“Na verdade, este automóvel é um testemunho da arte de viver moderna, lembrando o espírito ‘la dolce vita’ em todos os detalhes. À medida que a produção de Dawn chega ao fim, podemos refletir sobre um capítulo extraordinário na história da marca. Este belo automóvel personifica perfeitamente o luxo contemporâneo, ao mesmo tempo que celebra os princípios fundadores e a herança da marca”, comentou Torsten Müller-Ötvös, CEO, Rolls-Royce Motor Cars.
Sob o capô o conversível tinha o motor V12 de 6.6 litros capaz de gerar 571 cv de potência e 83,6 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático de 8 marchas e tração traseira. Essa configuração era o suficiente para uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 250 km/h.
Em toda a sua trajetória, o Rolls-Royce Dawn ganhou algumas versões especiais como a Black Badge adicionando um apelo mais esportivo. O modelo se aposenta sem deixar sucessor. A montadora atualmente trabalha no cupê elétrico Spectre. Entretanto, não deixou claro se faria um modelo conversível.
