Após receber uma onda de pedidos, a Jeep decidiu reintroduzir a opção de pintura cor-de-rosa ao catálogo da linha 2024 do Wrangler à venda nos Estados Unidos. A nova opção de cor externa para o modelo tem um custo adicional de US$ 895 (R$ 4.530 na cotação atual).
O fabricante chama o tom diferenciado de “Tuscadero” e o define como um “magenta cromático profundo e intenso”. É uma forma mais rebuscada que o marketing da Jeep encontrou para nomear a pintura, que, para todos os efeitos, é um cor-de-rosa ou, se preferir, um pink chamativo.
A opção de pintura Tuscadero apareceu pela primeira vez na linha 2022 do Jeep Wrangler (Divulgação)
A opção de pintura Tuscadero para o Wrangler apareceu pela primeira vez na linha 2022 do veículo, mas acabou descontinuada na gama seguinte. Segundo a Jeep, a decisão de voltar a oferecer o SUV nessa coloração foi uma resposta aos mais de 30.000 pedidos recebidos pelo modelo nessa versão. Portanto, demanda pelo jipe cor-de-rosa não falta.
“Cerca de 30.000 clientes fizeram pedidos do Tuscadero quando ele foi lançado em 2021”, disse Bill Peffer, vice-presidente sênior e chefe da marca Jeep para a América do Norte. “Estamos sempre procurando entregar o que nossos clientes nos dizem que desejam, por isso estamos ‘rosas de felicidade’ por trazer de volta a tão procurada tonalidade de tinta Tuscadero no Jeep Wrangler.”
A pintura cor-de-rosa está disponível em todas as versões do Wrangler à venda nos EUA (Divulgação)
A pintura cor-de-rosa é oferecida em todas as versões do Wrangler nos EUA, que incluem as opções Sport, Sport S, Willys, Sahara, Rubicon, Rubicon X e o Rubicon 392 – este último, o derradeiro Wrangler com motor V8. Os veículos na coloração Tuscadero serão entregues aos clientes nos EUA a partir do segundo trimestre de 2024.
Com apresentação ao público marcada para a próxima semana na ExpoLondrina, no Paraná, a nova linha 2025 da picape Chevrolet S10 já pode ser reservada no website da montadora mediante o pagamento de um sinal de R$ 8.000.
A versão básica da picape, com design e mecânica atualizados, é a Z71, com preço inicial de R$ 281.190. As outras opções da nova S10 incluem a LTZ, a partir de R$ 292.800, e a High Country, disponível a partir de R$ 302.900. Esses valores são para os modelos com a pintura metálica Azul Eclipse.
Os primeiros consumidores que comprarem a nova S10 na pré-venda ganharão um protetor de caçamba e a divisória Multi-board, que permite melhor acomodação da carga na caçamba.
Visual renovado da Chevrolet S10 2025 é alinhado a identidade global da marca (Divulgação)
“O segmento de picapes é o que mais cresce no Brasil; um a cada cinco veículos vendidos no país tem caçamba. A nova S10 estreia como o modelo mais inovador desta categoria e ainda tem a chancela da Chevrolet, líder global no desenvolvimento de caminhonetes”, destaca Paula Saiani, diretora de Marketing de produto da GM América do Sul.
Nova S10 adotou identidade visual global da Chevrolet
A nova Chevrolet S10 apresenta um design atualizado, com detalhes que fazem referência a modelos icônicos da Chevrolet e às gerações anteriores do produto que está prestes a completar 30 anos no Brasil.
Na linha 2025, há uma notável diferenciação visual entre as versões, com mudanças significativas na dianteira, incluindo capô e para-lamas. As linhas de superfície do veículo evidenciam sua robustez, com apliques e conjunto ótico em Full LED.
Além das mudanças na frente, a lateral e a traseira da S10 2025 também receberam atenção especial dos projetistas. Cada versão possui elementos específicos, como grade, retrovisores e maçanetas pretos na Z71, acabamento mais sóbrio na LTZ e detalhes cromados e esportivos na High Country.
Modelo agora vem com faróis Full-LED (Divulgação)
Para atender às preferências dos clientes, a nova S10 oferece uma ampla gama de acessórios que permitem personalização, possibilitando que os compradores criem uma aparência distinta que se adapte ao seu estilo pessoal ou necessidades específicas.
Cabine está mais confortável e tecnológica
A cabine da nova Chevrolet S10 foi renovada mesclando o luxo encontrado em SUVs de alto padrão com a robustez característica de uma picape com capacidade off-road. Para o condutor, as inovações começam com um volante semelhante ao da Silverado, agora com ajuste de profundidade, além da tradicional regulagem de altura. Essas melhorias visam proporcionar uma experiência de direção mais ergonômica e confortável para o motorista.
Além disso, a nova S10 adota o conceito de cockpit virtual, já presente em outros lançamentos globais da General Motors, mas com recursos exclusivos adaptados para a picape.
Linha 2025 da Chevrolet S10 trás novos recursos digitais (Divulgação)
Outro destaque são os bancos da primeira fileira, que foram aprimorados para oferecer mais conforto aos ocupantes. Segundo a GM, os assentos estão mais largos e possuem espumas de diferentes densidades em áreas estratégicas.
A fabricante também afirma ter reduzido os níveis de ruído e vibração da picape na nova linha. Tais melhorias foram alcançadas com a aplicação de placas acústicas adicionais nas portas, nas colunas, no teto e na parede corta-fogo do veículo.
Motor com inteligência artificial e novo câmbio
A Chevrolet S10 2025 chega com o novo motor Duramax 2.8 turbodiesel atualizado e, pela primeira vez um propulsor nacional, gerenciado por inteligência artificial (IA).
“A inteligência artificial é capaz de processar centenas de simulações por microssegundos, considerando também a condição de componentes do motor para encontrar o parâmetro de calibração mais próximo do ideal”, explica Fabio Daumichen, engenheiro-chefe da nova S10.
Tampa da caçamba possui um sistema de alívio de peso na abertura e fechamento (Divulgação)
Com as atualizações de hardware e software, o motor da Chevrolet S10 2025 passa a entregar 207 cv de potência e 52 kgfm de torque. De acordo com o fabricante, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 9,4 segundos, um segundo a menos que a linha anterior. Já o consumo de combustível melhorou até 13%, com médias de 11,4 km/l na estrada e 9,5 km/l na cidade, segundo o Inmetro.
Outra novidade na picape é o câmbio automático de 8 velocidades, o mesmo utilizado na picape Chevrolet Colorado à venda nos Estados Unidos.
Nova Chevrolet S10 tem mais equipamentos
A nova S10 também recebeu novos equipamentos que a tornam mais tecnológica e segura. A lista começa com o sistema OnStar, que oferece Wi-Fi nativo e conexão remota remota com smartphones. Esse recurso ainda oferece serviços personalizados de proteção e segurança, como resposta automática em caso de acidente.
A parte de tecnologia embarcada na linha da Chevrolet S10 inclui inovações como o sistema de entretenimento MyLink com tela de 11 polegadas integrado ao painel digital de 8 polegadas, carregador por indução e entradas USB tipo A e C na dianteira e traseira. Além disso, a picape vem equipada com uma série de recursos de segurança e conveniência, como alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta de ponto cego, farol alto automático, iluminação Full LED, volante com coluna de direção telescópica, chave presencial com partida por botão e tampa traseira com trava elétrica e sistema de alívio de peso.
Nova Chevrolet S10 adotou o sistema MyLink de última geração (Divulgação)
Esses recursos se somam aos recursos de partida remota, acendimento automático dos faróis, câmera de ré de alta definição, controle eletrônico de oscilação de reboque, ar-condicionado digital, banco do motorista com ajuste elétrico, sensor de chuva, alerta de colisão com frenagem automática de emergência e alerta de saída de faixa, oferecendo aos clientes uma experiência completa e conectada.
O formato dele é exótico e não se assemelha a nada disponível no mercado automotivo nacional. A carenagem é feita de fibra de vidro, envolvendo uma estrutura tubular com partes expostas. Dentro desse esqueleto metálico, há apenas dois assentos e o conjunto mecânico. Tudo é muito bem construído, e por mãos de brasileiros. Este é o DuoExo Track, um carro esportivo para quem busca acelerar e se divertir em autódromos durante os dias de Track Day.
Mas, calma. O modelo ainda não está pronto e talvez nunca chegue ao mercado. No entanto, pelo menos um exemplar, ou até sete unidades dele, certamente serão produzidos pela DuoExo, uma nova fabricante brasileira de carros artesanais criada por sete entusiastas viciados em gasolina.
Render do DuoExo com tema da Fullpower criado por João Melo (Divulgação)
“Tivemos a ideia de fabricar o carro em 2020, no início da pandemia, depois de participarmos de um curso online sobre veículos especiais”, relatou João Melo, um dos sete fundadores da DuoExo e atualmente o designer líder do projeto, em entrevista à FULLPOWER. “O plano inicial é construir um carro para cada membro da turma.”
O projeto parecia tão interessante que até o professor do curso de veículos especiais quis participar. Seu nome é Fábio Birolini, um dos criadores do Lobini H1, um carro esportivo produzido no Brasil entre os anos 2000 e 2011, e que hoje possui um status de mito sobre rodas. “O Birolini é o mentor do projeto”, revelou Melo.
O DuoExo Track segue a mesma receita do Lobini: é muito leve e equipado com um motor potente, apresentando uma relação peso/potência de apenas 5 kg para cada cavalo de potência. Segundo seus criadores, o primeiro protótipo pesa em torno de 800 kg, e o motor utilizado é um Ford Duratec 2.0 16V de 160 cv e 18 kgfm de torque, posicionado entre o centro e a traseira do chassi. O câmbio é manual de cinco marchas, com tração traseira.
Modelo tem um chassi tubular, que posteriormente será coberto por uma carenagem de fibra (Divulgação)
“Ainda há espaço para mais evoluções. O objetivo é reduzir o peso para 750 kg e o motor deve alcançar 200 cv de potência”, conta Melo, que desenhou o Track inspirado no design do carro esportivo britânico Ariel Atom, motocicletas Naked e em partes de aviões de caça.
Conforme dados da DuoExo, o Track é projetado acelerar de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos e alcançar velocidade máxima de 210 km/h. “Um piloto bom nesse carro vai dar pau num piloto ruim de Porsche”, brinca o designer.
DuoExo Track fez um temporal em Interlagos
“Embrião” Track, o primeiro protótipo da DuoExo foi testado no Autódromo de Interlagos (Divulgação)
No fim de 2023, a equipe da DuoExo levou o Track para seu primeiro teste no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. “Foi a primeira vez que o carro, ainda um chassi exposto sem carenagem, andou num autódromo e ele se saiu muito bem. Na melhor volta, marcamos 2min3seg”, contou Melo. Como comparação, a melhor volta obtida no FULLPOWER LAP foi de 1min46seg140 em 2016, com um Porsche Carrera S.
“Esse carro é feito para andar na pista. É para aquele cara que tem um Porsche e não quer arriscar levá-lo para um track day, porque se ele sofrer um acidente ou alguém bater nele, perde o carro. O seguro não cobre e o sujeito toma um prejuízo de dois milhões de reais”, explica o designer da DuoExo, que já trabalhou na Fiat, Marcopolo, Renault e atualmente é um dos sócios da Arrow Mobility, que está projetando a primeira van elétrica do Brasil. Outra obra de sua autoria é o estilo da carrocerias dos novos carros da Stock Car 2025.
Carro tem excelente relação peso/potência de 5 kg para cada cv de potência (Divulgação)
O protótipo do carro da DuoExo está sendo montado e acertado em São Paulo, na oficina Gearhead Garage. O projeto também tem ajuda da MOVEdot, empresa dos Estados Unidos que presta consultoria na área de motorsports. Segundo o projetista, o primeiro veículo completo deve ficar pronto no segundo semestre deste ano.
Projeto oferece grande flexibilidade, podendo receber diversos tipos de motores (Divulgação)
Planos da DuoExo
João Paulo e seus outros seis parceiros ainda não sabem ao certo qual será o destino da DuoExo, mas isso não os impede de pensar no futuro. O próprio nome da empreitada deixa algumas pistas.
“O Duo é porque pensamos em dois tipos de veículo, o modelo de track day e uma versão off-road, no estilo baja, ambas baseadas na mesma plataforma. O Exo vem de exoesqueleto, que é uma característica marcante do design do nosso carro. Esse segundo veículo, no entanto, é algo para o futuro”, contou o designer automotivo com ar empreendedor.
Made in Brazil: construção do DuoExo é totalmente artesanal (Divulgação)
Caso o carro de track day da DuoExo se torne um produto disponível para o mercado, João Melo já tem uma estimativa de quanto ele pode custar. “É um brinquedo de luxo, estimo que o preço final pode ficar entre R$ 250.000 e R$ 300.000, mas tudo pode mudar, não há nada definitivo. Também pensamos em vender o carro em kits e o motor fica a cargo de quem comprar. São várias possibilidades”
Por ora, Melo também não faz promessas e segue trabalhando com tranquilidade, sem gerar grandes expectativas além de ver seu carro finalizado. “Não queremos ser mais uma daquelas empresas brasileiras que prometem construir mil carros por mês, consomem um investimento enorme e depois desaparecem. Neste momento, não queremos nos comprometer com esse tipo de coisa, mas é claro que sonhamos alto. Se depois nós enxergarmos que o carro ficou bom e se há mercado, podemos lançar o produto. Primeiro vamos cumprir as fases de desenvolvimento do carro e fabricá-lo para os sete membros da DuoExo.”
Quem circula pela região da Avenida Paulista em São Paulo tem a chance de ver um veículo bem diferente: é o triciclo elétrico da Grilo Mobilidade, uma startup de transporte de mercadorias por aplicativo que está simplificando a vida de muitos comerciantes no entorno daquela área com uma proposta de baixo custo e focada em sustentabilidade.
“É a primeira startup de impacto global especializada em trajetos de curta distância”, contou Carlos Novaes, co-fundador e sócio diretor executivo da Grilo Mobilidade, em entrevista à FULLPOWER no hub da empresa na zona central de São Paulo.
A Grilo é gaúcha. “Lançamos o serviço no dia 11 de julho de 2020, no ápice da pandemia, em Porto Alegre”, contou Novaes. Em São Paulo, a empresa estreou em 2023. “Saímos de uma cidade com 1,5 milhão de habitantes para atuar numa área de 5 km² em São Paulo que tem essa mesma população”, explicou o empresário, que possui ampla experiência em empreendimentos relacionados à sustentabilidade.
As áreas de atuação da Grilo Mobilidade, em São Paulo e em Porto Alegre (Divulgação)
A empresa chama a corrida do triciclo elétrico de “pulo”, daí o nome Grilo, uma referência ao inseto saltitante. “Atuamos apenas em distâncias curtas, o ‘last mile’. É aquela viagem que o motorista de aplicativo ou taxista não queria fazer. Era um problema geral. Então, olhamos para todo o resto, todas as outras ineficiências: a descarbonização, poluição sonora, relação do condutor com passageiros e até como trazer veículos sustentáveis com um custo de aquisição mais baixo”, disse o diretor da startup.
No início das atividades em São Paulo, a Grilo Mobilidade transportava passageiros. No entanto, esse serviço teve uma duração muito breve. “Uma semana após a nossa estreia, a prefeitura de São Paulo suspendeu nossa OTTC (Operadora de Tecnologia de Transporte Credenciada). Nessa época, discutia-se que motocicletas não poderiam realizar transporte de passageiros por aplicativo. Embora nosso veículo seja um triciclo elétrico de cabine fechada e bancos com cinto de segurança, a CNH necessária para dirigi-lo é da categoria A, de moto”, lamentou Novaes, que judicializou o caso. “Todos os meses enviamos uma carta para a Prefeitura tentando reverter isso, mas ainda não obtivemos uma resposta.”
Carlos Novaes, co-fundador e sócio diretor executivo da Grilo Mobilidade (Divulgação)
Grilo Mobilidade mudou o foco da operação
Desautorizada a realizar o transporte de passageiros por aplicativo em São Paulo, a Grilo teve que mudar o foco de suas operações e passou a trabalhar com o transporte de mercadorias. “Em Porto Alegre, é possível (transportar passageiros via pedido por aplicativo), mas optamos por mudar o modelo de negócio por uma questão de comunicação enquanto não recuperamos a nossa OTTC em São Paulo”, contou o empresário gaúcho.
E o negócio funciona assim: o cliente solicita pelo aplicativo da Grilo Mobilidade (disponível para smartphones Android e Apple) o transporte de algum objeto e o motorista vai até o local indicado para buscá-lo e levá-lo até o destino escolhido dentro do perímetro de atuação da empresa, seja em São Paulo ou em Porto Alegre.
O baú do Grilo comporta até 250 kg de carga (Divulgação)
“Tem funcionado muito bem para ajudar comerciantes a entregar mercadorias nessas regiões. Mas qualquer pessoa pode chamar o Grilo para transportar um objeto do ponto A ao B. Além disso, é mais barato”, explicou Novaes, apontando que a corrida feita por sua empresa é de 15 a 20% mais barata do que os serviços oferecidos por qualquer outro aplicativo de entrega. “Para esse tipo de atuação, o veículo elétrico é imbatível, com um custo operacional muito mais baixo.”
Apesar da suspensão da OTTC em São Paulo, a Grilo Mobilidade ainda pode transportar passageiros mediante o contrato com empresas. “O que não podemos fazer é o transporte individual de passageiros por aplicativo. Mas isso não impede de sermos contratados por empresas para transportarmos passageiros”, explicou Novaes.
A Grilo tem, por exemplo, triciclos dedicados ao transporte de funcionários da Vulcabras, startup de marketing esportivo instalada no Cubo Itaú, em São Paulo. Nesse função, os veículos transportam pessoas da sede da empresa, na Avenida Faria Lima, até a Estação Pinheiros.
A startup também oferece serviços exclusivos de entrega de mercadorias para empresas que a contratam, como lojas, supermercados e drogarias. “Alguns desses nossos clientes têm seus próprios condutores e o triciclo ‘dorme’ no local”, revelou o diretor da Grilo Mobilidade.
A Grilo possui carregadores do tipo whallbox em seus hubs em São Paulo e em Porto Alegre (Divulgação)
Não é tuk-tuk!
Questionado sobre a origem dos triciclos, Carlos Novaes afirma apenas que eles “vêm da Ásia”. Ele também enfatiza que o veículo utilizado pela Grilo Mobilidade, embora seja conduzido por um guidon, não é um tuk-tuk, como aqueles que circulam pela Índia.
“Não é um tuk-tuk. O triciclo da Grilo é totalmente diferente. Ele possui cabine fechada, cinto de segurança de três pontos, vidro elétrico. E por ser elétrico, não emite o característico ‘tuk-tuk’, o ruído do motor”, explica o diretor da startup.
Bateria dos triciclos da Grilo rendem uma autonomia de aproximadamente 50 km (Divulgação)
Segundo Novaes, o motor elétrico do triciclo gera cerca de 8 cv de potência, e a bateria tem capacidade em torno de 7 kWh, o que resulta em um alcance médio de 50 km. Durante o dia, os veículos são recarregados nos wallboxes nos hubs da Grilo em poucos minutos e, quando necessário, durante a noite, em tomadas de 220V.
“Nosso triciclo tem velocidade limitada em 50 km/h, o que torna a operação muito segura. Já rodamos quase 1 milhão de quilômetros e nunca machucamos uma pessoa, aqui em São Paulo ou Porto Alegre”, conta o co-fundador da Grilo Mobilidade, que tem 21 triciclos elétricos rodando em São Paulo e outros 15 em Porto Alegre, todos eles atraindo olhares e despertando muita curiosidade por onde passam.
A marca do touro furioso foi renovada: a Automobili Lamborghini apresentou nesta quinta-feira (28) o seu novo logotipo, que não era alterado há mais de 20 anos. O símbolo atualizado faz parte da nova estratégia “Driving Humans Beyond” da fabricante italiana de carros superesportivos, com o objetivo de transmitir seus valores “corajosos”, “inesperados” e “autênticos”, conforme a própria empresa se define.
Embora produza alguns dos automóveis mais extravagantes do mundo, o novo logotipo da Lamborghini é justamente o oposto desse estilo de design. O antigo escudo, com efeitos de profundidade e cores vibrantes, foi substituído por uma logomarca minimalista e transparente com contornos em amarelo, preto, branco ou dourado.
Esse tipo de logotipo minimalista, aliás, é algo que está na moda no mundo corporativo. Aqui no Brasil, por exemplo, o Banco Itaú adotou recentemente esse estilo em sua nova identidade visual. Para quem trabalha com design, é uma mão na roda, pois esse tipo de logomarca se destaca em qualquer fundo, seja uma cor sólida ou uma paisagem.
Fica bom em qualquer fundo: novo logotipo minimalista e transparente permite novas possibilidades de design (Divulgação)
Além da reformulação no desenho do logotipo, a Lamborghini também atualizou a fonte que destaca o nome da empresa no símbolo, com letras de maior angularidade. Segundo a montadora, essa mudança remete ao formato “inconfundível” de seus carros. A nova marca foi elaborada pelo Lamborghini Centro Stile, o estúdio de design da montadora.
Novo logotipo da Lamborghini pode ser utilizado em diferentes versões (Divulgação)
O novo logotipo da Lamborghini já está em uso em todos os canais oficiais da montadora. Os carros, no entanto, ainda devem seguir por algum tempo com o escudo antigo, e a marca renovada deve ser aplicada somente nos futuros automóveis da fabricante.
Enquanto muitos homens reclamam dos carros elétricos sem sequer conhecê-los, a destemida youtuber americana Lexie Alford (@lexielimitless) completou, nesta semana, a primeira volta ao mundo dirigindo um veículo 100% elétrico, o SUV Ford Explorer.
Nomeada como “Charge Around The Globe“, a jornada de Lexie começou em 8 de setembro de 2023 na cidade de Nice, na França, e terminou no mesmo local na última terça-feira, 26 de março. Foram 200 dias de viagem, na qual a aventureira percorreu mais de 30.000 quilômetros, passando por 27 países em cinco continentes.
Na chegada em Nice, Lexie, ao volante do Explorer, foi acompanhada por um comboio de veículos históricos e modelos elétricos atuais da Ford, que patrocinou e prestou apoio à circunavegação da influenciadora. O recorde foi verificado pelo RecordSetter, responsável por monitorar a viagem em vários locais ao redor do mundo.
“Nesta aventura épica, conheci pessoas incríveis de vários cantos do mundo e experimentei 27 belos países ao volante. Mas esta viagem trouxe consigo um conjunto único de desafios”, disse Lexie, que também detém o recorde mundial por ser a pessoa mais jovem a visitar todos os países do mundo. “Foi uma honra para toda a vida ter a confiança da Ford para circunavegar o globo no Explorer elétrico, que tem sido como se estivéssemos em casa nos últimos seis meses. Eu tinha o objetivo de ultrapassar os limites do que é possível fazer num veículo elétrico e tenho orgulho de dizer que consegui!”
O veículo que Lexie usou para o desafio foi uma versão de pré-produção do Ford Explorer que agora está disponível para encomenda na Europa. Ao longo da viagem, a aventureira utilizou uma variedade de soluções de carregamento, desde tomadas de parede CA de 2,2 kw até carregadores rápidos CC e uma bateria portátil.
“A viagem de Lexie foi o derradeiro test drive do nosso novo Ford Explorer, enfrentando todos os tipos de condições meteorológicas e de estrada, e lidando com praticamente todos os cenários de carregamento”, disse Martin Sander, diretor geral da Ford na Europa. “Ele incorpora o verdadeiro espírito ‘posso fazer’ desta empresa, aproveitando esta grande oportunidade não apenas para testar a nós mesmos, mas também a infraestrutura de carregamento mundial.”
Inspiração em aventureira do passado
A volta ao mundo de Lexie a bordo do Explorer elétrico foi inspirada na jornada realizada por outra aventureira há quase 100 anos, a canadense Aloha Wanderwell. Dirigindo um rústico Ford T, Aloha partiu de Nice em 1922 e percorreu todo o globo até retornar ao mesmo local, em 1927. Ela foi a primeira mulher a executar tal feito dirigindo um automóvel.
Aloha Wanderwell, no Egito, em 1923, com seu Ford T (Divulgação)
A Ford nem precisou realizar uma promoção, e o primeiro lote do novo Mustang GT Performance disponível no Brasil já foi esgotado. A montadora informou ontem (26) que vendeu os primeiros 150 carros para o mercado brasileiro em apenas uma hora após o lançamento, realizado na última segunda-feira (25). Cada exemplar custa R$ 529.000.
As vendas dos primeiros Mustang GT Performance para clientes brasileiros foram realizadas diretamente nas concessionárias da Ford. Aqueles que adquiriram o carro esportivo nesta semana receberão o veículo até o final de junho, conforme informado pelo fabricante.
O Mustang GT Performance vem com o motor Coyote V8 5.0 de 488 cv de potência (Divulgação)
“Esse resultado mostra a grande força do Mustang e o acerto dos aprimoramentos introduzidos na nova geração, com avanços no desempenho, na tecnologia e no design. É um carro que se conecta de forma muito poderosa com os fãs, como fica evidenciado pela rapidez com que o primeiro lote se esgotou”, diz Pedro Resende, diretor de Vendas e Rede da Ford.
A chegada do próximo lote de Mustang GT Performance e o novo prazo de entrega para os compradores serão anunciados em breve pela Ford do Brasil.
Oferecido somente na versão GT Performance, o novo Mustang à venda no Brasil é impulsionado pelo motor Coyote V8 de 5.0 litros, capaz de gerar 488 cv de potência e 57,4 kgfm de torque, associado ao câmbio automático de 10 marchas com tração traseira. Conforme dados da marca, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos.
Sétima geração mantém o design clássico do Mustang com uma nova interpretação (Divulgação)
A sétima geração do Mustang também vem repleta de tecnologias de segurança e assistência à direção. O carro possui freios Brembo, suspensão adaptativa ajustável, freio eletrônico Drift Brake (para realizar manobras de drift/derrapagem), Remote Rev (que permite acelerar o motor remotamente através da chave), sistema de detecção automática de buracos, entre outros recursos.
60 anos do Mustang
Teaser da edição limitada que celebra os 60 anos do Mustang (Divulgação)
No próximo dia 17 de abril, a Ford celebrará os 60 anos do Mustang. O marco será comemorado com um evento especial no autódromo de Charlotte Motor Speedway, em Concord, nos Estados Unidos. Na ocasião, também será lançada uma edição limitada em comemoração ao aniversário do carro.
Marque esta data em sua agenda: no próximo dia 17 de abril, o Ford Mustang completará 60 anos de presença contínua no mercado. E para celebrar esse marco, a fabricante divulgou nesta quarta-feira (27) que lançará uma edição comemorativa do muscle car em um “evento épico” no Charlotte Motor Speedway, em Concord, nos Estados Unidos.
Por ora, a Ford antecipou que a versão comemorativa será uma edição limitada com um “Pacote de Aparência” em celebração aos 60 anos do Mustang. O único detalhe divulgado até o momento foi o logotipo do carro comemorativo.
Logotipo da edição comemorativa aos 60 anos do Mustang (Divulgação)
Quanto ao “evento épico”, a Ford levará para o autódromo de Charlotte uma coleção de “Mustangs monstruosos”, incluindo o Mustang Mach-E 1400 e toda a gama de Mustangs configurados para competições. Os participantes da festa também poderão conhecer pilotos de corrida da Ford Performance, além de ter a oportunidade de fazer passeios no muscle car pelo circuito oval, com direito a manobras de drift.
“A popularidade do Mustang está enraizada na sua capacidade de evocar emoções – seja o ronco do motor ou a visão da sua silhueta icónica, provoca uma ligação visceral”, disse Joe Bellino, gestor da marca Mustang para a América do Norte. “Começaremos a nos conectar com os clientes do Mustang de maneiras novas e emocionantes.”
Badge da edição especial aos 60 anos do Mustang indica a presença no motor Coyote V8 5.0 litros (Divulgação)
Sétima geração do Mustang já está à venda no Brasil
Falando em Mustang, a Ford iniciou nesta semana a venda da sétima geração do cupê esportivo no mercado brasileiro. A versão oferecida por aqui é o modelo GT Performance, que vem com o motor Coyote V8, o mais potente da história já utilizado no muscle car americano, com 488 cv de potência. O preço do carro começa em R$ 529.000.
Sétima geração: novo Mustang GT Performance está à venda no Brasil por R$ 529.000 (Divulgação)
“O novo motor Coyote é muito forte e entrega 80% do torque máximo a apenas 2.000 rpm. Ele é mais rápido que o Mach 1, com 5 cv a mais na potência e 8 Nm (0,8 kgfm) a mais no torque. A aceleração de 0 a 100 km/h, de 4,3 segundos, é praticamente a mesma. Mas em trechos maiores, como 0 a 200 km/h, por exemplo, o ganho é perceptível”, explicou Ariane Campos, supervisora de Engenharia da Ford América do Sul, durante o lançamento do carro no Brasil.
A Citroën revelou nesta quarta-feira (27) as primeiras imagens do Basalt Vision, um carro conceito que antecipa as linhas do novo SUV cupê que será lançado na América do Sul, incluindo o Brasil, ainda neste ano.
Desenvolvido pelas equipes na América do Sul, o Basalt faz parte da estratégia de crescimento internacional da Citroën, juntamente com o C3 e o Aircross, que atualmente são os principais produtos da montadora na região. Segundo a marca francesa, o conceito mostrado nas imagens é “uma visão muito próxima do modelo que estará disponível para os clientes em 2024”.
O Basalt será o terceiro modelo do programa C-Cube da Citroën, depois do C3 e o Aircross (Divulgação)
Thierry Koskas, CEO global da Citroën, está confiante no novo produto para fortalecer a presença da marca nos mercados sul-americanos e na Ásia. “Nossas equipes estão totalmente comprometidas em trazer, nos próximos meses, essa visão inovadora de um SUV Cupê que se destaca pelo design arrojado, espaço interior e conforto único a bordo. Desenvolvido e produzido localmente, estamos confiantes de que o Basalt Vision atrairá um grande número de clientes e reforçará nossa posição nos principais mercados”.
Basalt é o primeiro fastback da Citroën
O Basalt será o primeiro carro da Citroën no formato de SUV cupê, um estilo criado pela BMW em 2007 com o exótico X6. Esse tipo de carroceria, também chamada de fastback, está em alta ao redor do mundo. Aqui no Brasil, os principais exemplos com esse design são o VW Nivus e o Fiat Fastback, que aparecem entre os carros mais vendidos no país.
A carroceria fastback é caracterizada pelo caimento suave na parte traseira (Divulgação)
Conforme descrito pela Citroën, o formato SUV transmite “modernidade, robustez e segurança”, enquanto o caimento suave da porção traseira no estilo cupê adiciona “fluidez e dinamismo”. A marca também explicou a origem do nome Basalt, inspirado na rocha vulcânica basalto, um “material resistente e intemporal”, atributos que a empresa deseja transmitir com seu novo produto.
Bom desempenho à vista
Segundo a montadora francesa, o Basalt será construído sobre a mesma plataforma do C3 e do Aircross, a CMP (de Common Modular Platform/Plataforma Modular Comum) do grupo Stellantis. Outros carros do conglomerado multimarcas fabricados com essa base são o Jeep Avenger, Opel Corsa F e os Peugeot 208 e 2008.
Novo SUV cupê da Citroën será construído sobre a plataforma CMP do grupo Stellantis (Divulgação)
A aplicação da plataforma CMP indica que o Basalt pode receber o elogiado motor flex 1.0 turbo três cilindros, que rende cerca de 130 cv de potência e 20 kgfm de torque. Tal como outros veículos de marcas da Stellantis impulsionados por esse propulsor, o futuro SUV cupê da Citroën pode receber o câmbio automático CVT que simula 7 marchas.
Mais um ano em produção e o Audi R8 alcançaria a maioridade. A marca das quatro argolas recentemente encerrou as atividades na linha de montagem do superesportivo em Böllinger Höfe, na Alemanha, onde o modelo foi produzido nos últimos 17 anos.
O fim do R8 foi anunciado pela Audi no último trimestre de 2022, quando a montadora informou que o modelo do ano de 2023 seria a linha derradeira da série, limitada a 2.000 unidades, incluindo a edição de despedida R8 V10 GT RWD. Porém, a demanda pelo carro nesse período foi tão alta que a fabricante estendeu a produção por mais alguns meses.
Adeus ao R8 e aos motores V10: Audi ainda não confirma se haverá um sucessor para o superesportivo (Divulgação)
O último exemplar do R8 produzido pela empresa alemã foi um modelo V10 Performance Quattro Edition Coupe, com a chamativa pintura amarela Vegas Yellow. Por ser um carro histórico, esse modelo em questão, de acordo com o Top Gear, será guardado na coleção Audi Tradition, que preserva a história da fabricante – não confundir com o museu da Audi em Ingolstadt.
Com o fim da linha do R8, a Audi também encerra a produção de automóveis com motores V10. A edição final do carro com esse motor entrega impressionantes 610 cv de potência, levando-o à velocidade máxima de 320 km/h.
O R8 foi o primeiro carro superesportivo da Audi, lançado em 2007 (Divulgação)
A Audi ainda não deu pistas se haverá um sucessor para o R8. Caso isso ocorra, uma nova geração do superesportivo certamente deverá contar com motorização elétrica, uma vez que essa é uma das principais bandeiras da fabricante atualmente com a linha e-tron.
Audi R8 foi estrela de cinema
A história do Audi R8 teve início em 2003, com o ousado protótipo Audi Le Mans quattro Concept, apresentado no Salão de Frankfurt. Seu design visionário, inspirado no sucesso da montadora nas 24 Horas de Le Mans, prenunciava a chegada de um superesportivo de rua que redefiniria os limites do desempenho da fabricante.
Conceito Audi Le Mans quattro Concept antecipou as linhas do R8 de produção (Divulgação)
Em 2004, o Audi RSQ, um carro-conceito futurista e protagonista do filme “Eu, Robô”, capturou a imaginação do público e serviu como um aperitivo para o que estava por vir. O R8 de produção, finalmente lançado em 2006 no Salão de Paris, converteu a fascinação em realidade. O lançamento do carro no mercado europeu ocorreu em 2007.
A primeira geração do R8 era impulsionada por um motor V8 4.2 FSI de 420 cv, derivado do Lamborghini Gallardo. Em 2008, a versão V10 5.2 FSI de 525 cv elevou o carro esportivo da Audi a outro patamar de desempenho, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3.9 segundos e velocidade máxima de 316 km/h. Nesse mesmo, o superesportivo também apareceu no primeiro filme do “Homem de Ferro”.
Inspirado no R8, o Audi RSQ apareceu no filme “Eu, Robô” estrelado por Will Smith (Divulgação)
Em 2013, o carro recebeu um facelift que aprimorou sua estética com faróis de LED e lanternas traseiras redesenhadas, além de aumentar a potência do V8 para 430 cv e do V10 para 560 cv. A introdução da versão Spyder conversível em 2009 expandiu ainda mais o apelo do carro, oferecendo a mesma performance com a emoção de dirigir ao ar livre.
A segunda geração do R8, lançada em 2015, representou um salto tecnológico significativo. Um chassi de alumínio e fibra de carbono reduziu o peso do veículo, enquanto a aerodinâmica aprimorada otimizou o desempenho em alta velocidade. O motor V10 5.2 FSI foi aprimorado para entregar 540 cv e 610 cv nas versões standard e Performance, respectivamente.
O R8 foi oferecido com opções de carroceria coupé e spyder (Divulgação)
O R8 de segunda geração incorporou tecnologias inovadoras como o cockpit virtual da Audi, que colocava todas as informações relevantes ao condutor em um display digital personalizável. A tração integral quattro, aprimorada com vetorização de torque, proporcionava agilidade e maior controle na condução em alta velocidade.
