A Tesla Motors iniciou recentemente as vendas da novo Model 3 Performance, opção esportiva que ainda não estava disponível na linha atual da segunda geração do sedã elétrico, que estreou em setembro de 2023. E essa espera toda valeu a pena.
O novo Model 3 Performance, de acordo com o fabricante, entrega 22% a mais de potência contínua e 32% na instantânea, além de oferecer um incremento de 16% no torque, comparado ao modelo esportivo da geração anterior. Com essas atualizações, o sedã com dois motores elétricos desenvolve um total de 517 cv e 75,5 kgfm. A Tesla também afirma que o veículo se tornou 2% mais eficiente em termos de consumo de energia, contudo, isso não afetou o alcance, que permanece na faixa dos 476 km.
Com esses números, novo modelo Performance mantém a velocidade máxima de 262 km/h da linha anterior, porém o tempo de aceleração de 0 a 100 km/h diminuiu de 3,4 segundos para 3,1 s. É uma capacidade de arrancada digna de um carro superesportivo: o Porsche 911 GT3 RS, por exemplo, completa a prova de aceleração em 3,2 s.
A Tesla também afirma ter melhorado o comportamento do carro, com freios mais potentes, chassi mais leve e o novo sistema de amortecedores adaptativos. A suspensão atualizada, associada ao controle de gerenciamento dos motores elétricos, oferece três modos de condução: Standard, Sport e Track.
No modo Track, o mais radical, os amortecedores ficam mais rígidos para melhorar a estabilidade do veículo. Este programa ainda atua de forma mais eficaz na refrigeração dos motores e da bateria. O motorista também pode selecionar outros ajustes por meio do Vehicle Dynamics Controller da Tesla, como tornar os controles de estabilidade e de tração mais permissivos.
Model 3 Performance tem visual esportivo e funcional
Diferentemente dos modelos básicos RWD e AWD, o Model 3 Performance apresenta elementos de design exclusivos e, conforme afirmado pelo fabricante, possui funções aerodinâmicas. Além de um visual mais agressivo, os para-choques, spoiler traseiro e difusor reduziram em 5% o coeficiente aerodinâmico do sedã. A Tesla também declara que a tendência da carroceria em elevar-se em relação ao solo, devido ao deslocamento de ar, foi reduzida em 36%.
No interior, o sedã de alta performance está agora equipado com novos bancos esportivos, com sistema de aquecimento e ventilação, com uma posição de condução mais profunda. A nova geometria e construção dos assentos proporcionam mais apoio lateral durante as curvas. O sistema de som é outro destaque na cabine, com 17 alto-falantes, além da grande tela de 15,4 polegadas da central multimídia no centro do painel.
O novo Tesla 3 Performance já pode ser encomendado nos Estados Unidos e mercados na Europa, com entregas a partir de maio. Nos EUA, o sedã esportivo atualizado custa US$ 52.990 (cerca de R$ 271 mil na cotação atual).
Já ouviu falar da Arrow Mobility? Apesar do nome em inglês, trata-se de uma startup brasileira sediada em Caxias do Sul (RS), que produz veículos elétricos para transporte de cargas. E eles já estão em circulação. Neste mês, o primeiro produto da empresa gaúcha, o furgão elétrico Arrow ONE, estreou no serviço de entregas do Mercado Livre.
As novos furgões elétricos, com pintura amarela e o logotipo do Mercado Livre, estão operando em bases em São Paulo e na região metropolitana, além de São José dos Campos. Em contato com a FULLPOWER, a Arrow Mobility informou que, até o momento, entregou 20 exemplares do Arrow One ao operador de entregas, uma empresa terceirizada pelo e-commerce. Até o fim de 2024, estão programadas as entregas de outros 30 veículos.
Julio Balbinot, Head de Marketing da Arrow Mobility, celebrou a parceria com o Mercado Livre para a aplicação do Arrow ONE. “É muito marcante encontrar grandes empresas, como o Mercado Livre, que preocupam-se em investir em soluções de transporte comercial que evitam a poluição, o ruído e o trânsito nas áreas urbanas, alinhando-se com os esforços globais para conter as emissões de gases de efeito estufa.”
O furgão elétrico da Arrow Mobility está cheio de moral e até fez uma aparição no Big Brother Brasil 2024, no início de abril, como parte de uma ação do Mercado Livre no programa. Em março, o Arrow ONE conquistou um importante prêmio internacional de design, o iF DESIGN AWARD 2024, na categoria de veículos comerciais.
O projeto de design do veículo foi liderado por João Paulo Cunha Melo, da Arrow Mobility. Aliás, o designer foi o responsável pelo design do DuoExo, um carro nacional preparado para track-day que já mostramos aqui na FULLPOWER.
“O veículo é desenvolvido e fabricado na planta da Arrow, em Caxias do Sul – polo metalmecânico com vasto know-how e rede de fornecedores. Por isso, temos a capacidade de escalar a produção para atender à crescente demanda dos e-commerce no Brasil e futuras exportações”, comenta o Head de Engenharia da startup, Jocelei Salvador.
Arrow ONE leva 2.000 kg de carga por 200 km
O Arrow One é o primeiro representante brasileiro no setor de veículos elétricos de transporte. Outros fabricantes tradicionais já têm produtos nessa categoria. A Ford, por exemplo, lançou neste ano a linha E-Transit. Outras ofertas incluem a Peugeot ë-Expert, Citroën ë-Jumpy e Fiat e-Scudo, todas do grupo Stellantis, além de opções da BYD e JAC Motors.
Segundo informações da startup, o projeto do furgão elétrico é voltado para operações Last Mile. Esta fase corresponde à última etapa na entrega de mercadorias compradas on-line, quando o veículo se desloca de um centro de distribuição até o destino final da encomenda. Atuando nesse modelo de trabalho, o Arrow ONE tem alcance em torno de 250 km.
Segundo informações da startup, o projeto do furgão elétrico é direcionado para operações Last Mile, que representam a última etapa na entrega de mercadorias compradas on-line, quando o veículo se desloca de um centro de distribuição até o destino final da encomenda. Atuando nesse modelo de trabalho, o Arrow One tem alcance de aproximadamente 250 km e capacidade de carga de até 2.000 kg em um compartimento de 16,5 m³.
O veículo montado em Caxias do Sul usa um powertrain elétrico importado da China. De acordo com a empresa, o motor gera cerca de 185 cv de potência com uma bateria de 80 kWh, fornecida pela CATL.
“O veículo é desenvolvido e fabricado na planta da Arrow, em Caxias do Sul – polo metalmecânico com vasto know-how e rede de fornecedores. Por isso, temos a capacidade de escalar a produção para atender à crescente demanda dos e-commerce no Brasil e futuras exportações”, comenta o Head de Engenharia da startup, Jocelei Salvador.
A startup destaca o baixo custo operacional como um diferencial do furgão elétrico nacional, que é até um quarto do custo de um veículo com motor a diesel ou gasolina.
O furgão elétrico ainda traz elementos que agilizam o trabalho dos entregadores. Ele possui, por exemplo, um acesso fácil na cabine para o compartimento de carga e uma tela de controle no painel, com os comandos de ar-condicionado, navegação e câmera de ré. Outra facilidade é a porta lateral de abertura elétrica, acionada por uma pulseira com sensor no pulso do condutor. Dependendo do que você comprar na internet, em algum momento o Arrow ONE pode aparecer na sua porta.
O novo Aceman, primeiro carro da MINI a oferecer exclusivamente opções de motorização elétrica, foi apresentado nesta quarta-feira (24) no Salão do Automóvel de Pequim, na China. O crossover, anteriormente exibido pela fabricante britânica em testes com o visual disfarçado, chega para se posicionar entre o tradicional hatchback Cooper e o SUV compacto Countryman.
A MINI expôs duas versões do produto para o evento. O Aceman E tem um motor elétrico de 184 cv e 29,5 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de 42,5 kWh, oferecendo um alcance de aproximadamente 307 km no ciclo WLTP. O outro modelo é o Aceman SE, também com apenas um propulsor, de 218 cv e 33,5 kgfm, e uma bateria de 54,2 kWh, para rodar cerca de 403 km. Ambos os modelos têm desempenhos de aceleração similares, o E vai de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e o Aceman SE em 7,1 segundos.
Com dimensões generosas para um MINI, o Aceman mede 4,07 metros de comprimento, 1,75 metros de largura e 1,50 metro de altura, oferecendo um porta-malas de 300 litros, expansível para 1.005 litros com o banco traseiro rebatido.
Stefanie Wurst, chefe do MINI, diz que o Aceman mantém a tradição da boa dirigibilidade dos carros da marca britânica, a despeito da motorização elétrica. “O MINI Aceman é perfeito para trafegar pelas ruas movimentadas da cidade, mantendo a versatilidade e funcionalidade de um Crossover e a sensação de Go Kart que você pode esperar de um MINI. Estou certo de que o design elegante, o desempenho e a versatilidade de um Crossover de 5 lugares farão do MINI Aceman um sucesso retumbante.”
O design externo do Aceman revela-se bastante fiel ao carro-conceito homônimo em que se inspirou, o Aceman Concept, revelado em 2022. O modelo tem o estilo que a marca nomeou como “Simplicidade Carismática”. Ele combina características dos carrinhos ingleses antigos com linhas modernas. Por ser um MINI inédito, nem parece um carro com visual retrô.
O design interior lembra o dos veículos mais recentes da fabricante britânica. Todas as informações sobre o carro e o sistema de entretenimento são concentradas na tela central redonda no painel OLED. Como é tradicional da MINI, o Aceman conta com vários elementos de iluminação personalizáveis, além do acabamento em cores vistosas.
A primeira linha do Aceman será produzida na China, mas a marca ainda não divulgou quando o carro estreará no mercado local. Mais adiante, em 2026, o modelo também será produzido no Reino Unido, de onde podem sair as unidades destinadas ao mercado brasileiro, caso sua importação seja confirmada.
Quem poderia imaginar, há 45 anos, que o Classe G da Mercedes-Benz, o jipão sedento por combustível fóssil, um dia teria uma versão impulsionada por eletricidade? Pois bem, esse momento chegou. A fabricante alemã anunciou nesta quarta-feira (24) o lançamento do modelo G580 com a tecnologia EQ de motorização 100% elétrica.
A transformação do Classe G em veículo elétrico ocorreu mantendo as características visuais clássicas do modelo e sua alta performance. A bateria do SUV contém 216 células, oferecendo uma capacidade útil de 116 kWh, resultando em uma autonomia de cerca de 385 km. Segundo a Mercedes, o conjunto é protegido contra água e sujeira por um invólucro resistente a torções, garantindo assim a segurança do veículo em situações off-road extremas. E mantendo a tradição do “G-Wagen”, a versão elétrica é muito potente.
O G580 EQ é o primeiro veículo da montadora alemã com tração integral individual. O veículo possui quatro motores elétricos, um para cada roda, cada um capaz de gerar 145 cv. Ao todo, esse conjunto entrega 579 cv e 118,8 kgfm de torque, que são despejados para os pneus de forma imediata. Com toda essa força, o modelo que pesa 3.085 kg acelera de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos, e a velocidade máxima é limitada a 180 km/h.
A configuração multimotor oferece novas vantagens ao Classe G elétrico. Cada um dos quatro motores possui sua própria transmissão, eliminando a necessidade de bloqueios de diferencial. Esse controle individual em cada roda também permitiu a introdução do modo G-Steering, que permite ao veículo girar em seu próprio eixo.
O G elétrico ainda supera as versões com motor a combustão em cenários off-road. A capacidade de imersão do novo modelo, por exemplo, é de 850 mm, 150 mm a mais que a variante ICE G-wagen (que até então tinha a melhor capacidade off-road da série), mantendo a mesma distância do solo, de 24,8 centímetros, bem como os ângulos de entrada de 32° e de saída de 30,7°.
Visual do Classe G elétrica tem poucas mudanças
Se o visual do Classe G pouco mudou nos últimos 45 anos, não é agora que ele vai ficar diferente. Mantendo o design quadrado, o modelo tem apenas algumas alterações pontuais que denotam a presença da motorização elétrica. A grade frontal, por exemplo, agora é selada, afinal, esse carro não “respira”, e as saídas de escape no lado direito do veículo, obviamente, não existem mais. Já o ponto de recarga fica no mesmo local da boca do tanque de combustível das versões a combustão, à direita na parte traseira da carroceria.
A cabine do modelo elétrico é semelhante à das outras variantes do SUV alemão, com destaque para o painel digital integrado à tela central do sistema de infoentretenimento Mercedes MBUX, que na nova linha pode ser ativado por assistente de voz ao dizer “Ei, Mercedes”. Esse mesmo recurso ainda inclui as funções off-road do veículo e navegação com realidade aumentada.
O novo Mercedes-Benz G 580 com tecnologia EQ já pode ser encomendado na Alemanha por a 142.621,50 euros (R$ 786,5 mil na cotação atual) na versão básica. Há também uma versão de lançamento com tiragem limitada, EDITION ONE com diferentes opções de pintura e mais itens de série, que parte de 192.524,15 euros (R$ 1,061 milhão).
Mercedes-Benz Classe G, um ícone do off-road
A história do Classe G começa em 1972, quando a Mercedes-Benz se uniu à Steyr-Daimler-Puch (hoje Magna Steyr) para desenvolver um veículo off-road robusto para uso militar. O projeto, idealizado pelo Xá do Irã, na época um acionista importante da Mercedes, buscava um veículo capaz de suportar os terrenos mais desafiadores e atender às demandas de diversos países.
Em setembro de 1979, após sete anos de desenvolvimento, o Classe G finalmente chegou ao mercado civil. Chamado de “Geländewagen” (carro todo-terreno em alemão), o G era inicialmente oferecido em duas versões: o 280 GE a gasolina com 156 cv e o 240 GD a diesel com 72 cv.
Ao longo das décadas, o Classe G se consolidou como um símbolo de status e exclusividade, sendo apreciado por celebridades, empresários e entusiastas de carros. Seu design icônico e capacidade off-road extrema o tornaram um objeto de desejo para muitos.
Atualmente, o Classe G está em sua segunda geração, lançada em 2018, e continua a ser produzido na fábrica da Magna Steyr em Graz, na Áustria. Apesar de manter sua essência robusta e off-road, o modelo recebeu diversas atualizações tecnológicas e de conforto para atender às demandas do público moderno. O lançamento da versão elétrica é a prova disso e marca uma nova era para o clássico jipe alemão, que não tem data ou previsão alguma de sair de linha.
Não é um carro tão raro, mas seu antigo dono o torna muito especial. O Honda NSX, com pintura vermelha brilhante, que foi de Ayrton Senna, está à venda no site britânico AutoTrader por 500 mil libras esterlinas (R$ 3,2 milhões na cotação atual). Este modelo foi um dos três esportivos do tipo que pertenceram ao falecido piloto brasileiro.
O antigo NSX de Senna, com o qual ele rodava em Portugal, é uma unidade fabricada em 1991 e marca 39.100 milhas (62.560 km) no odômetro, de acordo com o site de vendas de carros. O atual proprietário do veículo, o britânico Robert McFagan, é apenas o segundo dono do veículo, adquirido por ele em 2013 e levado para a Inglaterra.
E McFagan cuidou muito bem do Honda NSX que pertenceu ao tri-campeão da Fórmula 1. Em seu Instagram, onde o atual proprietário se identifica como um “fã de Senna e do NSX”, há fotos do veículo estacionado na sala de sua casa, em Londres, como parte da decoração.
A página que oferta o veículo não contém comentários sobre as condições mecânicas do NSX. O esportivo com tração traseira é impulsionado pelo motor V6 de 3.0 litros com 283 cv de potência e tem câmbio manual de cinco marchas. Segundo dados da Honda, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e alcança velocidade máxima de 265 km/h.
Senna foi o piloto de testes no projeto do Honda NSX
Durante o desenvolvimento do NSX, Senna trabalhou de perto com os engenheiros da Honda, fornecendo feedback detalhado sobre o carro e ajudando a refinar sua dinâmica de condução. Ele fez várias sugestões e ajustes para melhorar o desempenho do veículo, especialmente em termos de controle, resposta do acelerador e comportamento em curvas.
Um dos aspectos mais notáveis da contribuição de Senna para o Honda NSX foi sua insistência em torná-lo mais responsivo e preciso em curvas. Ele passou horas testando o carro em pistas de corrida, ajudando a refinar a suspensão, a direção e outros componentes para alcançar o nível de desempenho que ele a Honda buscavam.
Graças ao trabalho de Senna e da equipe de desenvolvimento da montadora japonesa, o NSX foi lançado em 1990 como um dos carros esportivos mais avançados e emocionantes de sua época. Sua combinação de desempenho impressionante e dirigibilidade excepcional o tornou um marco na história dos carros esportivos e solidificou sua reputação como um dos melhores projetos da Honda até hoje.
É um veículo simples, mas repleto de história. O Lotus 12, o primeiro carro de Fórmula 1 da fabricante britânica Lotus, será leiloado pela Bonhamsno próximo dia 10 de maio, em um evento em Mônaco.
Projetado sob a supervisão do fundador da Lotus, Colin Chapman, o modelo disputou oito corridas entre 1957 e 1959, tanto na Fórmula 1 como na Fórmula 2, já que o regulamento da época permitia o intercâmbio entre as duas categorias. Foi neste carro também que o lendário piloto britânico Graham Hill estreou na categoria máxima do automobilismo, no Grande Prêmio de Mônaco de 1958.
Embora seja um carro particularmente histórico, o modelo teve uma carreira pouco gloriosa. Os melhores resultados obtidos pelo modelo foram dois segundos lugares em corridas da F2.
Como todas as máquinas criadas pela fabricante britânica, o Lotus 12 é extremamente leve. O carro construído com alumínio aeronáutico pesa apenas 317 kg. Equipado com um motor Coventry Climax de quatro cilindros em linha de 141 cv, o bólido tem uma relação peso/potência de meros 2,2 kg por cv. A transmissão sequencial de 5 marchas do modelo também é das mais curiosas, com uma alavanca no lado esquerdo do cockpit.
Após o encerramento da temporada de corridas em 1958, o modelo foi comprado por John Fisher, famoso engenheiro britânico que posteriormente fez carreira na Ferrari colaborando em projetos de carros de Fórmula 1 e de rua. Em 1959, o monoposto foi adquirido pelo empresário australiano Frank Gardner, que planejava continuar competindo com o Lotus, mas logo o vendeu.
Ao longo das últimas décadas, o carro teve mais alguns proprietários até ser adquirido, em 1991, pelo dono atual, o entusiasta britânico Mike Bennett, que restaurou completamente o carro.
A casa de leilões Bonhams estima que o Lotus 12 deva ser leiloado por valores entre 290.000 euros e 390.000 euros, o equivalente a cerca de R$ 1,5 milhão e R$ 2,1 milhões. Por ser um carro tão histórico, está até barato.
Em qualquer lugar que você passe pelo Brasil, sempre haverá uma Fiat Strada pelo caminho. Lançada em junho de 2020 no mercado nacional, a segunda geração da picape compacta alcançou a marca de meio milhão de exemplares produzidos, conforme informou o grupo Stellantis nesta segunda-feira (22). Somada ao modelo da primeira geração, já são mais de 2,25 milhões de unidades fabricadas.
Líder na categoria das picapes compactas há 21 anos e o veículo mais vendido do Brasil por três anos consecutivos (2021, 2022 e 2023), a Fiat Strada é produzida no Polo Automotivo Stellantis Betim, no Estado de Minas Gerais. Foi neste mesmo local, então administrado exclusivamente pela Fiat, que nasceu a primeira geração do modelo, que estreou no mercado brasileiro em 1998.
Criada a partir do antigo hatchback compacto Palio, a primeira Fiat Strada passou por quatro reestilizações ao longo dos anos, além de assumir diferentes formas e funções com as versões de cabine estendida e cabine dupla. Ao avançar de geração, a picape passou a ser construída sobre a plataforma MPP, desenvolvida exclusivamente para ela, e também incorporou mais inovações.
Atualmente, a Strada é a única picape em sua categoria que oferece opção de cabine dupla com quatro portas. Também foi o primeiro veículo do segmento disponível com transmissão automática CVT, associada ao motor flex Turbo 200 (1.0 turbo três cilindros) do grupo Stellantis.
“Juntas, Strada e Toro fazem da Fiat a referência como a marca que mais entende de picapes no Brasil com cerca de 40% do segmento atualmente. E isso é fácil de explicar já que a Strada sempre trouxe ineditismo para o mercado. Como única picape que chegou ao topo do mercado, sabemos que a Strada está no coração dos brasileiros e esse meio milhão de picapes fabricadas já da nova geração comprovam isso mais uma vez”, destaca Alexandre Aquino, vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul.
Além de ser vendida no Brasil, a Strada também é exportada para os mercados da Argentina, Paraguai e Uruguai.
Todos os veículos que passam pelas mãos dos profissionais da Hennessey Performance são transformados em máquinas excepcionais, capazes de feitos impressionantes. É o caso do novo Cadillac Escalade-V com o pacote de atualização lançado recentemente pela empresa do Texas, que eleva o desempenho do SUV de luxo a um nível extremo.
Chamado de “H850 Escalade-V”, o veículo recebe esse nome devido à potência alcançada após as modificações da Hennessey. O motor V8 de 6.2 litros com supercharger, que na versão original entregava 682 cv, tornou-se 25% mais potente, atingindo 850 cv após ser otimizado pela preparadora. Além disso, o torque aumentou em 31%, passando de 90 kgfm para 118,2 kgfm.
Para alcançar esses números, a equipe de engenharia da Hennessey adicionou ao V8 do Escalade-V um novo sistema de indução de ar, cabeçotes de cilindro de alto fluxo, eixo de comando personalizado, corpo de borboletas atualizado, além de novas válvulas de admissão e escape. Quem comprar o SUV tunado ainda pode optar pelo conjunto de rodas aro 22 polegadas, disponível com acabamento preto brilhante ou prata polido, desenhadas pela preparadora.
A Hennessey não divulgou os dados de desempenho do H850 Escalade-V, mas assegurou que o veículo preparado é mais rápido que a RAM TRX 2024, uma das picapes mais velozes do mundo. A RAM TRX acelera de 0 a 60 milhas por hora (0 a 96 km/h) em 4,5 segundos e percorre um quarto de milha (402 metros) em 12,3 segundos.
Fundador e CEO da preparadora, John Hennessey, demonstrou muito entusiasmo com o H850 Escalade-V. “Os SUVs de desempenho extremo são um dos meus tipos de veículos favoritos para dirigir, seu status de ‘sleeper’ contrasta muito com seu desempenho de supercarro! Nossa versão de 850 cavalos do Escalade-V traz muito desempenho a este luxuoso SUV de tamanho normal, fazendo justiça ao motor V8 superalimentado da GM.”
O pacote de atualização e montagem do H850 custa US$ 29.950 (equivalente a R$ 155,4 mil na cotação atual), enquanto um Cadillac Escalade-V zero quilômetro parte de US$ 154.290 (aproximadamente R$ 800.9 mil) nos Estados Unidos. A Hennessey informou que vai construir apenas 100 unidades do modelo preparado, sendo que cada uma delas contará com uma placa no motor indicando seu número de série.
A picape elétrica Cybertruck da Tesla Motors mal chegou ao mercado e já foi convocada para seu primeiro recall. O chamado emitido nesta sexta-feira (19), nos Estados Unidos, foi motivado por um problema no pedal do acelerador, que pode fazer com que o veículo acelere involuntariamente.
O defeito que motivou o recall da Cybertruck é uma falha um tanto tosca. A pastilha do pedal do acelerador pode se soltar e ficar presa no acabamento interno do assoalho, resultando na aceleração involuntária do veículo. O problema afeta 3.878 picapes, produzidas entre 13 de novembro de 2023 e 4 de abril de 2024, segundo o fabricante de carros elétricos.
O problema foi relatado pela primeira vez por um proprietário da Cybertruck, no fim de março, que inclusive gravou um vídeo mostrando o defeito (confira abaixo) e postou nas redes sociais. Ao tomar conhecimento, a Tesla investigou o caso e elaborou um novo componente, que foi incorporado a linha de produção da picape nesta semana.
De toda forma, se um condutor tiver problemas com o pedal do acelerador na Cybertruck, há como contorná-lo: basta pisar no freio até parar o veículo.
A Tesla informou que substituirá o conjunto do pedal do aceleração das picapes elétricas chamadas no recall sem custo algum aos proprietários. O fabricante também relatou que não foram registrados acidentes, mortes ou feridos por conta do defeito no acelerador.
Se algum dia faltou força ao Jeep Commander, isso não acontece mais. A linha de 2025 do SUV grandalhão para até sete ocupantes agora conta com duas novas versões que vêm equipadas com o motor 2.0 Turbo Hurricane do grupo Stellantis, o mesmo que recentemente foi introduzido no Jeep Compass 2025 e que já era conhecido por sua boa performance na picape RAM Rampage.
O motor Hurricane, que só aceita gasolina, é o “coração” do Commander nas versões Longitude e Blackhawk, que são novidades na linha de 2025. E ele bate forte: gera 272 cv de potência e 40,7 kgfm de torque, permitindo ao veículo acelerar de 0 a 100 km/h em 7 segundos e alcançar a velocidade máxima de 220 km/h. É um desempenho expressivo, especialmente para um SUV que pesa quase duas toneladas. Nessas opções, o jipão vem com transmissão automática de 9 marchas e tração 4×4.
Como ocorreu com o Compass equipado com motor 2.0 Turbo, o Jeep Commander recebeu melhorias nos sistemas de freio e suspensão para lidar com a maior força de aceleração e a empolgação de quem o dirige. Os modelos impulsionados pelo Hurricane possuem discos de freio maiores nas rodas dianteiras (de 330 mm, em comparação com os discos de 305 mm das demais versões) e pinças com uma “mordida” mais forte, enquanto os amortecedores ficaram mais rígidos para reduzir o movimento de inclinação da carroceria em arrancadas e retomadas.
A convite da Jeep, a FULLPOWER participou do test-drive de lançamento do Commander 2025 em Punta del Este, no Uruguai. Ao volante de um modelo Blackhawk com o motor Hurricane, a impressão que se tem ao dirigir o SUV é que ele está mais leve, não por uma redução de peso, mas pelo aumento expressivo da potência. Apesar de ter quase 300 cv, é um carro com comportamento extremamente dócil e fácil de guiar, com elevado nível de conforto e baixo nível de ruído na cabine.
Novas tecnologias no Jeep Commander 2025
A exemplo do Compass 2025, a nova linha do Jeep Commander também ganhou o pacote de segurança ADAS Nível 2, que vem de fábrica nas seis versões do SUV.
A sigla ADAS é uma abreviação para Advanced Driver Assistance Systems (Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista). Trata-se de uma lista de equipamentos que ajudam o motorista a dirigir de forma mais segura. Já o Nível 2 refere-se ao avanço do sistema, que incorporou dois novos recursos.
O primeiro deles é o HOD, que detecta se as mãos do condutor estão fora do volante e indica essa ausência por meio de sinais luminosos no painel e alertas sonoros. Se isso não for suficiente, o sistema entende que o condutor pode estar dormindo e aciona levemente os freios para alertá-lo. O segundo é o LCA, um assistente que, combinado ao ADA (Assistente ativo de direção) centraliza automaticamente o veículo na faixa de rodagem.
Outros recursos presentes no ADAS Nível 2 no Jeep Commander 2025 são o AEB (Frenagem automática de emergência), DDD (Detector de fadiga de motorista), BSD (Detecção de veículos em ponto cego), LDW+LKA (Assistente de permanência na faixa), TSR (Reconhecimento de placas de trânsito), AHB (Comutação automática do farol alto), RCTA (Detector de tráfego cruzado) e ACC (Piloto Automático adaptativo).
Além do ADAS atualizado, o Commander 2025 também conta com os novos itens tecnológicos de entretenimento e segurança, bem como as comodidades incorporadas ao novo Compass. A lista inclui central multimídia com sistema de áudio premium e conectividade com Android Auto e Apple Carplay, plataforma de serviços conectados Adventure Intelligence Plus com assistente de voz Alexa, porta-malas com abertura automática com sensor de presença, bancos elétricos com memória de posições, carregador de celular por indução, entre outros.
Visual esportivo e opção com cinco lugares
Versão esportiva do Commander, a Blackhawk vem decorada à caráter. Assim como o novo Compass nessa opção, o SUV de grande porte da Jeep tem detalhes escurecidos, como a grade frontal e os logotipos, que lhe conferem uma aparência mais “malvada”. As rodas aro 19” seguem o mesmo estilo, com destaque ainda para as pinças de freio pintadas de vermelho. Outro elemento interessante são as duas saídas de escape na traseira, com ponteiras cromadas.
O interior do Jeep Commander Blackhawk repete o tema escurecido presente na parte externa, com superfícies do painel, portas e teto sempre na cor preta, mesmo tom dos bancos, revestidos em couro e suede. A versão esportiva conta ainda com teto solar panorâmico e o recurso “performance pages”, que mostra no painel uma série de dados sobre o funcionamento do carro e sua performance dinâmica, como força G, pressão do turbo e o percentual de utilização da potência e torque.
Antes oferecido sempre com sete bancos, o Commander, na versão Longitude (com motor 1.3 turbo, diesel ou Hurricane), agora pode ser adquirido na opção de cinco lugares – mas ainda com o opcional da terceira fileira.
Jeep Commander 2025 ficou até R$ 41.700 mais barato
Para acompanhar a concorrência, sobretudo dos SUVs chineses, o Jeep Commander 2025 teve reduções de preço relevantes. O maior desconto foi para o modelo Overland com motor diesel, que está R$ 41.700 mais em conta, ao passo que a versão de entrada, a Longitude com motor 1.3 turbo e cinco lugares, teve redução de R$ 24.300.